terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Meio Ambiente.

Ecologia profunda
Adaptado de Fritjof Capra



Os anos 90 representam a década do meio ambiente, não por decisão nossa, mas porque os acontecimentos quase fogem ao nosso controle. A ecologia profunda vê os seres humanos como apenas um fio na teia da vida. Reconhece que estamos todos ligados à natureza e somos dependentes dela. Cada organismo — da diminuta bactéria, passando pela vasta gama de plantas e animais, até chegar aos seres humanos — é um todo integrado e, portanto, um sistema vivo.
Uma ética ecológica profunda faz-se urgente hoje, especialmente na ciência, já que a maior parte daquilo que os cientistas estão fazendo não preserva a natureza, mas a destrói:
Físicos criam armas que ameaçam varrer a vida do planeta; químicos contaminam o meio ambiente; biólogos criam novos e desconhecidos microrganismos sem medir as conseqüências; cientistas torturam animais em nome do progresso científico. Com todas essas atividades em marcha, é claro como a luz do dia que introduzir padrões éticos na ciência moderna é mais do que urgente. Precisamos estar dispostos a questionar tudo e abandonar a busca cega de crescimento irrestrito. Uma sociedade sustentável é aquela que não reduz as oportunidades das futuras gerações.
A terra é nosso lar comum e criar um mundo sustentávelpara nossos filhos e para as futuras geraçõesé tarefa de todos nós.

Educaçao Ambiental.

Educação Ambiental

O Departamento de Educação Ambiental foi instituído no Ministério do Meio Ambiente - MMA em 1999 para desenvolver ações a partir das diretrizes definidas pela Lei n° 9.795/99, que estabelece a Política Nacional de Educação Ambiental.
A regulamentação da Lei n° 9.795/99 define que a coordenação da Política Nacional de Educação ficará a cargo de um Órgão Gestor dirigido pelos Ministros de Estado do Meio Ambiente e da Educação.
De acordo com a Portaria n° 268 de 26/06/2003, o Departamento de Educação Ambiental representa o MMA junto ao Órgão Gestor.
A missão do Departamento é estimular a ampliação e o aprofundamento da educação ambiental em todos os municípios e setores do país, contribuindo para a construção de territórios sustentáveis e pessoas atuantes e felizes.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

o carnaval do caranguejo uça


Foco ambiental
O Carnaval do caranguejo-uçá Publicado em 23.01.2008, às 20h08
RICARDO BRAGA é ambientalista, professor da UFPE e ex-secretário executivo de meio ambiente de Pernambuco
“Chegou a época das fêmeas desová, aumentando próximo ao carnavá. Não sei se é na beira do rio ou da maré, no ciclo do caranguejo uçá só basta o mangue restar.” (Waldemar Vergara Filho, 1994)
Para muitos, o Carnaval começa com um gole de cachaça ou de cerveja, caranguejo, um dengo de namoro e as ruas inteiras para brincar. Depois vêm os blocos caranguejo-no-caçuá, guaiamum-treloso, siri-na-lata..., parece que nunca vai acabar.
O caranguejo-uçá também tem o seu Carnaval, mesmo longe das goladas de cachaça. A maré alta de fevereiro, o reboliço na toca de lama, o alvoroço pra namorar e a andada solta, ganhando o apicum nas bordas do manguezal. É o Carnaval, no dito dos pescadores do mangue, dos apanhadores de caranguejo.
O caranguejo-uçá, da espécie Ucides cordata, é um conhecido da nossa cultura litorânea. Às vezes, se diz que alguém só anda pra trás, como caranguejo, numa injusta alusão a quem anda mesmo é de lado. Ele vive nos manguezais da Flórida, da América Central e do Brasil, indo até Santa Catarina. Mas é no Nordeste que é prato símbolo, cozinhado com sal, verdura de cheiro e às vezes leite de coco.
Costuma-se dizer que caranguejo só está gordo nos meses que tem r. Tem lógica. De maio a agosto ele entoca na lama e cobre a entrada, quando se diz que está tapado. Aí se alimenta e engorda, para enfrentar a próxima etapa. Nessa fase, é apanhado na toca pelo homem do mangue ou pelo guaxinim. Mas de setembro a novembro já está em muda, ou ecdise, substituindo a carapaça para crescer. Em dezembro faz “espuma” e no início do ano aparece de andada, para acasalar, em carnaval.
Vê-se que a festa dos humanos tem semelhanças com a do uçá. Mas, enquanto a nossa se expande, os seres do mangue diminuem em população e poucos chegam a experimentar as delícias prosaicas e profanas. A pesca predatória e a degradação dos mangues levaram a uma crise de produção em vários estados, entre eles Pernambuco. Além disso, a Doença do Caranguejo Letárgico, que apareceu por aqui em 1997 e chegou ao Espírito Santo há dois anos, está dizimando os caranguejos brasileiros, sobretudo em ambientes mais agredidos pela poluição.
Hoje, ainda existe grande produção no Pará, Maranhão e Piauí. Na foz do rio Parnaíba, que se expande no mar em fantástico delta com mais de 70 ilhas e de dunas com lagunas de água doce, vi centenas de homens trabalhando pesado, na apanha dos milhões de caranguejos por ano. Vendem cada corda por valor irrisório, para consumo nas capitais por preço infinitamente maior. São, simultaneamente, cúmplices da dizimação dos estoques e vítimas da exploração pelos atravessadores.
Foliões ou não, precisamos salvar o Carnaval do caranguejo-uçá. Para isso é necessário, pelo menos, não capturar ou comprar: fêmeas (principalmente ovadas), caranguejos de andada e adultos menores que 5 cm. É fundamental também preservar o manguezal da ganância dos criadores de camarão e da poluição industrial e doméstica. Ou seja, lutar para que esse ecossistema se mantenha protegido e na sua condição produtiva.
Só assim, os próximos carnavais poderão começar com um gole de cachaça, um caranguejo e um dengo de namoro..., de andada até à quarta de cinzas, que não tarda a chegar.
ricardobraga.jc@gmail.com

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Aquecimento Global.

ACIDIFICAÇÃO DOS OCEANOS É AMEAÇA PARA A VIDA


Processo é uma das mais tristes faces do aquecimento global. Foto: Marco Pozzana

A crescente acidificação dos oceanos, resultado de maiores níveis de dióxido de carbono na atmosfera é uma terrível ameaça para os recifes de coral. O pH dos oceanos já diminuiu 0,1 unidade desde o início da Revolução Industrial, e essa taxa pode quadruplicar até 2100. Os esqueletos calcáreos dos recifes são elaborados a partir dos íons carbonato presentes na água do mar. No entanto, a concentração desses íons está relacionada ao pH da água: se o processo de acidificação dos oceanos continuar, essa concentração pode se reduzir à metade até 2100, o que comprometerá a sobrevivência dos corais. O fenômeno acontece porque o gás carbônico absorvido pela água se transforma em ácido carbônico, tornando a água menos alcalina (o oceano é naturalmente básico, com pH entre 7,5 e 8,5). Estudos recentes indicam que a acidificação é ruim para outros organismos vitais para os recifes, como algumas algas que, como os corais, secretam carbonato de cálcio. Recifes de coral representam as mais ricas áreas de biodiversidade nos oceanos. A morte dos corais irá diminuir ainda mais a disponibilidade de pescado e deve provocar a extinção de muitas espécies.


http://www.meioambienteurgente.blogger.com.br/

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

POEMA DE PESCADORES


Poemas de pescadoras e pescadores - Manguezal e Vida Comunitária
As/Os pescadoras e pescadores presentes no Seminário Manguezal e Vida comunitária recitaram belos poemas e cantaram pela vida dos mangues.

Toninho de Alagoas
O Seminário Manguezal e Vida Comunitária foi um importante momento de afirmação da defesa dos manguezais, pelas comunidades participantes. Além dos debates, relatos e estudos, o Seminário foi o momento de expressão dos povos das águas onde a música e a poesia marcaram presença. Os poemas, transcritos a seguir, foram recebidos com muitos aplausos pela platéia presente.Lamentação do Manguezal Eu sou o mangue!Antes eu era verdinha, verdinha e muito.Me chamavam de manguezalPorque, além de ser bonito, também crio produtos de várias espécies. A lama negra em que eu penetro, essa também faz parte de mim, As gamboas que correm dentro de mim, as ilhas e apicuns:Todos esses companheiros me ajudam a criar meus produtos. Então, juntos, formamos uma só natureza, ue damos vidas a outras vidas.Nós não viemos ao mundo por acaso.Como nosso Criador dos céus e das terras, não existe outro.Sou mangue!Também tenho sentimento como um se vivo da face da terra.Hoje confesso que não tenho mais prazer de viver desta forma em que o homem está fazendo comigo.Vivo totalmente arrasado, como se fosse um lago quando seca as águas, Como se fosse um pássaro quando cai as penas.Quem me via antes sorria.Quem me ver hoje chora.Quase não dou mais sobra; estou amarelandoSinto chamas de fogo subindo em mimMinhas raízes são arrancadas pelo tronco com tratores,Meu produto está se consumindo.Sinto minhas folhas cair no chãoComo se fosse as lágrimas que caem no rosto de uma criança quando choraO homem tenta controlar a ciência, a tecnologia, a natureza e ele mesmo destrói!Então, vê se me entende o que em mim se cria. Afinal sou mangue!Sou uma das fontes de alimentos mais importante da face da terra. Jamais, Homem, tu que me destrói terá a chance de me fazer novamente!Porque quem me fez, te fez também;E estou pronto para matar a tua fome!(Pescadora Maria do Livramento Santos – Mentinha da comunidade Curral Velho, Acaraú, CE)(Poema de Toninho de Alagoas)


Somos pescador vivemos de viver de pescar nos riosAs nossas mãos são calejadas, meus sonhosMas falta barco, falta rede, só tem fomeFico bem longe do Brasil do pescadorSó tenho remo e o título de eleitorPara votar nos inconscientizadoQue faz projeto pra se beneficiar deixando os pobres cada vez mais apertadoSomos pescador, vivo de pescar nos mangues,Esse projeto que só serve para os brancosÉ uma farsa os pescadores vão explicarSótenho o remoSou pescador produtor de alimentoCercando os manguesOnde é que eu vou pescarFizeram as leis que defendem o meio ambienteEstá escrito mas não querem praticarSó tenho o remo(Pescador Antônio Gomes - Alagoas)


http://www.terramar.org.br/oktiva.net/1320/nota/18812

ARRASTO DE CAMARÃO MATA PEIXES-BOIS NO CEARÁ.


Arrasto motorizado de camarão ilegal no litoral leste do Ceará causa morte de pelo menos 4 peixes-bois, o mamífero marinho mais ameaçado de extinção no Brasil.

Foto: Aquasis Pelo menos 4 peixes-bois marinhos (Trichechus manatus manatus) morreram nos últimos 6 anos, vítimas de asfixia em redes de pesca de arrasto motorizado de camarão no litoral leste do Ceará. É o que constatou a AQUASIS – Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos, organização sem-fins lucrativos que atua na preservação da espécie no litoral do Ceará.
A princípio, este pode ser um número considerado pequeno, no entanto, ele toma proporções dramáticas diante do estado de conservação da espécie no Brasil. O peixe-boi marinho é uma espécie que possui menos de 500 indivíduos vivendo na natureza – de acordo com estimativas do IBAMA – distribuídos de forma descontínua ao longo da zona costeira das regiões Norte e Nordeste do Brasil, sendo considerada regionalmente desaparecida do litoral da Bahia e Espírito Santo. A espécie se reproduz lentamente, tendo um único filhote (raramente dois) a cada três ou quatro anos. O filhote é totalmente dependente da mãe durante os dois primeiros anos de vida.
Soma-se a isso o fato de que a sua principal área de reprodução, o manguezal, encontra-se seriamente comprometida pela ocupação indiscriminada, principalmente na região Nordeste do Brasil. O comprometimento das áreas de manguezal tem levado as fêmeas de peixe-boi a terem seus filhotes no mar. Muitas vezes, o filhote recém-nascido, ainda fraco e inexperiente, é separado da mãe devido a ventos e correntes, encalhando posteriormente na praia e vindo a morrer, caso não seja resgatado. Esse tipo de problema é observado com mais intensidade na zona costeira dos municípios de Beberibe, Aracati e Icapuí e na região oeste do litoral potiguar.

http://www.terramar.org.br/oktiva.net/1320/nota/18027

Fonte: AquasisCristine Pereira negrão SilvaDiretora-Presidente da AQUASISLinha Direta para denúncias ou encalhesrelacionados a mamíferos marinhos:(85)3318-6011/

Nasce a Rede MangueMar Brasil
O I Encontro da Rede MangueMar Brasil ocorreu em dezembro de 2007 no distrito de Acupe, em Santo Amaro (BA), reunindo 50 pessoas, entre pescadores, ONGs e pesquisadores, oriundos de 13 estados da costa brasileira. O Encontro consolidou a criação da Rede MangueMar Brasil.

O I Encontro da Rede MangueMar Brasil ocorreu entre os dias 10 e 13 de dezembro no distrito de Acupe, em Santo Amaro (BA), reunindo 50 pessoas, entre pescadores, ONGs e pesquisadores, oriundos de 13 estados da costa brasileira ( Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Este Encontro consolidou a criação da Rede MangueMar Brasil. O processo de construção da Rede Mangue Mar Brasil começou no ano de 2001, quando movimentos de pescadores, ONGs e pesquisadores começaram a trabalhar em rede em defesa dos povos do mar e dos ambientes marinhos, manguezais e restingas da costa brasileira. A luta contra a carcinicultura na Bahia e no Ceará são exemplos bem sucedidos dos potenciais transformadores da ação em rede. pescadores e marisqueiras que participaram do seminário Nas Mãos dos Pescadores em 2003 no Ceará, onde obtiveram conhecimentos mais profundos sobre carcinicultura, voltaram para as comunidades e transmitiram o que aprenderam com RedManglar Internacional – articulação internacional em defesa dos manguezais e populações tradicionais.
Cecília Campello do A.MelloAntropólogaParceira da Rede MangueMar Brasil.

FIQUEM DE OLHO

CAROS AMBIENTALISTAS...FIQUEM ATENTOS.

NESSES ULTIMOS DIAS, SEGUNDO ALGUNS PESCADORES, NO NOSSO RIO JAGUARIBE(ARACATI) TEM APARECIDO VARIOS PATOS DO MAR...VAMOS FICAR ATENTO, PARA QUE SEJAM ,MAS UMA ESPECIE PARA ENTRAR NA LISTA DE EXTINÇAO.

TAMBEM NO DIA 09/01/2008, PESCADORES INFORMARAM DO APARECIMENTO DE UMA TARTARUGA GIGANTE NAS PROXIMIDADES DO PORTO DO BICO DE PEDRA, INFORMARAM AINDA, QUE LIGARAM PARA O IBAMA MAS NEM UMA PROVIDENCIA FOI TOMADA, E PRA REFORÇAR A PREOCUPAÇAO OS FILHOS DO MANGUE, TAMBEM COMUNICOU AO ORGÃO COMPETEMTE.

EM BREVE NOVAS INFORMAÇÕES.

sábado, 5 de janeiro de 2008

TURBINAS SERAO TRANSFERIDAS

Com um investimento total de U 14,5 milhões, a usina eólica a ser instalada em Canoa Quebrada gera polêmica Aracati. Os protestos de moradores das vilas litorâneas de Aracati, contrários à instalação da usina eólica, têm surtido efeito. Depois de suspensão judicial, autorização, também judicial, para continuidade das obras, ocupação da sede do Ibama pelos moradores praianos e, por fim, ocupação do canteiro de obras da empresa Rosa dos Ventos, a “novela ambiental” chega ao capítulo da transferência de algumas das turbinas para local um pouco mais distante da comunidade. O Movimento dos Povos Unidos, que reúne as comunidades do litoral de Aracati, vê como paliativa a decisão adotada pela Semace. Na reunião do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema), na sede da Semace, foi apresentada uma nova planta da central eólica da empresa Rosa dos Ventos. Duas, de um total de sete, turbinas mais próximas da Vila dos Esteves (aproximadamente 200 metros da comunidade), no litoral de Aracati, ficarão um pouco mais afastadas do local original – cerca de 60 metros. A decisão acontece uma semana após o protesto do Movimento dos Povos Unidos ter ocupado por dois dias o canteiro de obras da empresa Rosa dos Ventos. A advogada da empresa, Tâmara Silveira, diz não haver razão para os protestos contra a instalação da usina eólica. “A nossa energia é limpa, e não vai prejudicar os moradores nem o lençol freático, como alguns têm alegado. Tudo está feito de acordo com o que foi permitido pela Semace”. Conforme a advogada, as turbinas eólicas não serão instaladas nas dunas, mas em áreas de tabuleiros. “A própria Semace afirma isso”, comenta. A empresa Rosa dos Ventos alega que terá prejuízos com a transferência das duas turbinas, que estarão fora do lugar inicialmente programado e não terão exatamente o mesmo potencial eólico do que se estivessem conforme a planta original. A assessora jurídica diz que a comunidade, de um modo geral, não tem feito reclamações com relação à instalação das usinas. “Eu não vi a comunidade, vi foi o pessoal do Movimento dos Sem Terra (MST)”. A representante do Movimento dos Povos Unidos, Nelke Sommerdijk, moradora da Vila dos Esteves, vê como paliativo o afastamento das turbinas eólicas do local programado. “As turbinas ficarão apenas um pouco distantes, mas continuarão dentro de uma Área de Proteção Ambiental (APA) e prejudicará o meio ambiente do mesmo jeito”. Nelke diz que a instalação da usina irá prejudicar não somente pela degradação ambiental, mas pela tomada de espaço da fiação elétrica passando próximo à comunidade. O temor é de acabar o turismo em Canoa Quebrada – uma usina de energia costuma atrair para próximo outras indústrias, o que, na análise dos manifestantes, desconfiguraria o quadro ambiental-turístico do litoral. POVOS UNIDOS Comunidade protesta contrária ao projeto Aracati. Desde que a Semace autorizou a instalação da usina eólica em Área de Proteção Ambiental (APA), ao mesmo tempo, catalogada como Área de Relevante Interesse Ambiental, o Movimento dos Povos Unidos e a Associação dos Moradores dos Esteves de Canoa Quebrada (Amecq) mobilizam-se contrários à obra. Os trabalhos começaram em agosto. No dia 14 de novembro, os manifestantes ocuparam a sede do Ibama em Aracati, exigindo diálogo com o superintendente do órgão, o que foi feito simultâneo à ocupação por outra equipe de manifestantes na sede do Ibama, em Fortaleza. Ficou acordado que dois analistas ambientais do órgão visitariam o lugar, o que foi feito dias depois pelos analistas Carlos Matos e Edvaldo Lopes. Mas mesmo com a constatação de que se trata de uma APA, os fiscais receberam como resposta da empresa Rosa dos Ventos que “temos autorização da Semace para atuar na área”. No dia 26 de novembro, os mesmos manifestantes ocuparam o canteiro de obras da usina por dois dias, até decisão da empresa e da Semace de que iriam discutir a situação. Em reuniões na semana passada, a Semace pediu, e a empresa acatou, que duas turbinas fossem instaladas mais distantes. “Tivemos uma pequena vitória, mas a luta continua”, afirma Nelke Sommerdijk, do Movimento dos Povos Unidos. Melquíades Júnior Colaborador


http://www.conpam.ce.gov.br/noticias/noticias1.asp?cod=23

CUIDADO COM AS TARTARUGAS!!!!


PRESERVAÇÃO: Uma tartaruga marinha foi encontrada morta, ontem, no início da Praia do Futuro, nas proximidades da comunidade do Serviluz. O corpo da espécie mede aproximadamente 1,5 metro de comprimento e foi encontrado sem a cabeça. De acordo com os moradores do Bairro Serviluz, a tartaruga estava encalhada na praia desde o começo da semana e nenhuma providência foi tomada. A tartaruga gigante pertence à família Chelonia Mydas, conhecida popularmente como “aruanã”, uma das espécies mais comuns no litoral cearense.